Esboças um sorriso nos olhos,
sabes bem aquilo que queres,
mas ela não voltará mais,
esta rainha de todas as mulheres.
É patético o que fazes,
e ainda assim o continuas,
mas lutas contigo mesmo,
e contigo tu compactuas.
Desamarras o que te prende,
quando nem sequer te envolve,
afastas o que te amou,
és um mistério que não se resolve.
És a água que penetra o concreto,
quando por assim dizer, nem sequer é certo,
és o que desafia as leis do correcto,
quando não sentes o amor por perto.
Queres o bem de tudo e todos,
mas todos desconfiam de tudo,
és a voz que grita mais alto,
habitada num mundo surdo.
Já te sentes enfadado e entediado,
e já não queres continuar com isto,
se não estivesse a falar de mim,
até que ponto isto seria bem visto?
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Ela e Ele
ela é o esplendor que
pensa que ninguém a ama
ela deixa-se comer,
querem-lhe por na cama
ela não tem noção mas,
ele ama-a de verdade
ela fantasia-se no vazio,
ele desespera na realidade
ela é consumida por todos,
ele apenas a quer conservar
ela chora de angústia,
ele lá terá que a consolar
ela agradece-lhe o feito,
ele implora pela sua mudança
ela diz que não pode,
ele começa a perder a esperança
ela embebeda-se de promessas,
ele leva com a ressaca
ela ilude-se com as aparências,
ele sabe que a carne é fraca
ela não tem auto-estima,
ele estima-a demais
ela é um rosa escarlate,
ele sabe que tem espinhos a mais
ela não é flor para jardim,
ele tem um jardim sem flores
ela pensa a preto e branco,
ele tem o coração a cores
ela procura o seu conforto,
ele cansou-se destas fachadas
ela já não tem retorno possível,
ele acordou deste conto de fadas
ela caiu no poço de novo,
ele sente-a a afundar
ela grita pela sua mão,
mas já não está lá ninguém para a ajudar.
pensa que ninguém a ama
ela deixa-se comer,
querem-lhe por na cama
ela não tem noção mas,
ele ama-a de verdade
ela fantasia-se no vazio,
ele desespera na realidade
ela é consumida por todos,
ele apenas a quer conservar
ela chora de angústia,
ele lá terá que a consolar
ela agradece-lhe o feito,
ele implora pela sua mudança
ela diz que não pode,
ele começa a perder a esperança
ela embebeda-se de promessas,
ele leva com a ressaca
ela ilude-se com as aparências,
ele sabe que a carne é fraca
ela não tem auto-estima,
ele estima-a demais
ela é um rosa escarlate,
ele sabe que tem espinhos a mais
ela não é flor para jardim,
ele tem um jardim sem flores
ela pensa a preto e branco,
ele tem o coração a cores
ela procura o seu conforto,
ele cansou-se destas fachadas
ela já não tem retorno possível,
ele acordou deste conto de fadas
ela caiu no poço de novo,
ele sente-a a afundar
ela grita pela sua mão,
mas já não está lá ninguém para a ajudar.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
ingrato, canalha, vil, maléfico, mau, animal e amargo.
Não sou dono de nada,
nem nunca o tive na vida.
Não tenho o que não quero,
mas não possuo o que pedi.
Não gosto de o ter,
mas tenho o que sempre perdi.
Não fiz pelo que tenho,
nem entendo o que sempre vi.
Não morri pelo que tenho,
mas mataram-me pelo que vivi.
Sou ingrato, sou canalha,
sou o pior de todos os cabrões.
Sou vil, sou malévolo,
sou o negativo das emoções.
Sou mau, sou incompreensível,
sou o que nunca quiseram que fosse.
Sou o animal, sou podre,
sou o amargo no vosso mundo doce.
nem nunca o tive na vida.
Não tenho o que não quero,
mas não possuo o que pedi.
Não gosto de o ter,
mas tenho o que sempre perdi.
Não fiz pelo que tenho,
nem entendo o que sempre vi.
Não morri pelo que tenho,
mas mataram-me pelo que vivi.
Sou ingrato, sou canalha,
sou o pior de todos os cabrões.
Sou vil, sou malévolo,
sou o negativo das emoções.
Sou mau, sou incompreensível,
sou o que nunca quiseram que fosse.
Sou o animal, sou podre,
sou o amargo no vosso mundo doce.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
toda a gente mas ninguém
toda a gente te olha, mas ninguém te vê
toda a gente te ouve, mas ninguém te escuta
toda a gente te agarra, mas ninguém te quer
toda a gente te descodifica, mas ninguém te lê
toda a gente te lisonjeia, mas ninguém te disputa
toda a gente te junta, mas ninguém te insere
toda a gente te deseja, mas ninguém te atura
toda a gente te alegra, mas ninguém te ama
toda a gente te toca, mas ninguém te sente
toda a gente te adoece, mas ninguém te cura
toda a gente te planeia, mas ninguém te trama
toda a gente te detesta, mas ninguém te mente
toda a gente te ouve, mas ninguém te escuta
toda a gente te agarra, mas ninguém te quer
toda a gente te descodifica, mas ninguém te lê
toda a gente te lisonjeia, mas ninguém te disputa
toda a gente te junta, mas ninguém te insere
toda a gente te deseja, mas ninguém te atura
toda a gente te alegra, mas ninguém te ama
toda a gente te toca, mas ninguém te sente
toda a gente te adoece, mas ninguém te cura
toda a gente te planeia, mas ninguém te trama
toda a gente te detesta, mas ninguém te mente
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Cemitério da Paixão
já vivi vida e vivi-a por viver
já amei dita aquela que me queria só por ter
já me achei galante e apenas assim o achei
já me considerei rei de alguém que outrora destronei
já perdi amor porque encontrei tanta maldade
já fui aprendiz de ti, mas deixei a lição a metade
já me quis tornar vítima da tua sentença que só eu li
já me tornaram réu de um crime que nem eu mesmo cometi
já desapareci por entre as sombras, por querer ainda mais
já me afastei de ti, por não querer ver-nos como jovens pais
já me esqueci do que és mas não do que para mim foste
já me arrependi dos anos mas não do nosso mês de Agosto
já consegui maravilhar-te prometendo uma nova criação
já te fiz desiludir fazendo de tudo uma mera ilusão
já morri dentro de ti, agora so aí tens o meu caixão
já me ceifaste a vida, agora vivo no teu cemitério da paixão
já amei dita aquela que me queria só por ter
já me achei galante e apenas assim o achei
já me considerei rei de alguém que outrora destronei
já perdi amor porque encontrei tanta maldade
já fui aprendiz de ti, mas deixei a lição a metade
já me quis tornar vítima da tua sentença que só eu li
já me tornaram réu de um crime que nem eu mesmo cometi
já desapareci por entre as sombras, por querer ainda mais
já me afastei de ti, por não querer ver-nos como jovens pais
já me esqueci do que és mas não do que para mim foste
já me arrependi dos anos mas não do nosso mês de Agosto
já consegui maravilhar-te prometendo uma nova criação
já te fiz desiludir fazendo de tudo uma mera ilusão
já morri dentro de ti, agora so aí tens o meu caixão
já me ceifaste a vida, agora vivo no teu cemitério da paixão
domingo, 29 de março de 2009
Relatos de um sobrevivente de mim mesmo - o amor
não me deixas enfrentar a tragédia,
faz-me pensar dela a minha comédia
acolhes-me quando não o mereço
és um amor sem qualquer preço
és tão valiosa e eu custo tão pouco
és a sanidade pura neste mundo louco
das-me tudo e tudo mais de que preciso
fechas em mim o que eu sempre inciso
faço-te mal não merecendo o teu bem
sabes bem que sem ti não sou ninguém
agarro-me a ti, para não bater no fundo
quero-te rainha de mim, do meu mundo
inspiras-me, mas não o consigo nunca admitir
se o meu coração por ti não bater, está a mentir
és tão suave que a minha pele mal te sente
és a minha morte, o meu beijo da serpente.
faz-me pensar dela a minha comédia
acolhes-me quando não o mereço
és um amor sem qualquer preço
és tão valiosa e eu custo tão pouco
és a sanidade pura neste mundo louco
das-me tudo e tudo mais de que preciso
fechas em mim o que eu sempre inciso
faço-te mal não merecendo o teu bem
sabes bem que sem ti não sou ninguém
agarro-me a ti, para não bater no fundo
quero-te rainha de mim, do meu mundo
inspiras-me, mas não o consigo nunca admitir
se o meu coração por ti não bater, está a mentir
és tão suave que a minha pele mal te sente
és a minha morte, o meu beijo da serpente.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Relatos de um sobrevivente de mim mesmo - O obscuro
Anda e vem-te a mim,
o que te inquieta?
É a minha presença?
Ou a minha língua afiada e recta?
Junta-te, ao meu aconchego
e sente-me espetar-te
Não mudes por mim,
quero tanto esvair-te
Respira-me e obtens-me,
mas antes aprende a me ter
Mantém-te firme,
estou prestes a meter
Grita, assim eu quero,
a tua dor, o teu sangue a fervilhar
Pela tua agonia eu desespero,
como o gosto pelo jeito de te chacinar
( no limiar da tua dor, eu me ergo e findo a tua agonia )
Porque corres tanto se esta sala tem as tuas paredes?
Porque foges de mim se o mundo é todo teu?
Porque te aqueces do calor que já não é o meu?
Porque me trancas em ti se já matei as tuas sedes?
Respondes-te às perguntas que outrora tinham questionado as decisões da tua vida.
o teu sangue é somente meu!!!
o que te inquieta?
É a minha presença?
Ou a minha língua afiada e recta?
Junta-te, ao meu aconchego
e sente-me espetar-te
Não mudes por mim,
quero tanto esvair-te
Respira-me e obtens-me,
mas antes aprende a me ter
Mantém-te firme,
estou prestes a meter
Grita, assim eu quero,
a tua dor, o teu sangue a fervilhar
Pela tua agonia eu desespero,
como o gosto pelo jeito de te chacinar
( no limiar da tua dor, eu me ergo e findo a tua agonia )
Porque corres tanto se esta sala tem as tuas paredes?
Porque foges de mim se o mundo é todo teu?
Porque te aqueces do calor que já não é o meu?
Porque me trancas em ti se já matei as tuas sedes?
Respondes-te às perguntas que outrora tinham questionado as decisões da tua vida.
o teu sangue é somente meu!!!
sábado, 7 de março de 2009
A névoa esconde o teu rosto, mas não os teus pecados.
Corrompe o que por ti tenho, e deixarei de te sentir
desmembra o nosso manequim lustrado de afeições
enquanto luto contra todas as minhas contradições,
e não será outrem que as nossas regras te vai incutir
estamos tão incumbidos e presos neste casulo implacável
sou o ramo desta árvore, tu és a seiva, és o meu sangrar
mas sou forte, sou irresistível, sou o teu pecado, sou inabalável
és a sensação intrépida que nas minhas veias continua a laminar
traz-me as tuas tropas, dou-te as boas vindas ao armageddon
imponho-me a ti desta feita, sou o teu rei e estou a convalescer
jogas em casa, mas eu tenho a planta do teu jardim de Éden
perante mim é fulminante o teu latejar , adoro entorpece-lo
eu já te possuía muito antes de tu te possuíres...
desmembra o nosso manequim lustrado de afeições
enquanto luto contra todas as minhas contradições,
e não será outrem que as nossas regras te vai incutir
estamos tão incumbidos e presos neste casulo implacável
sou o ramo desta árvore, tu és a seiva, és o meu sangrar
mas sou forte, sou irresistível, sou o teu pecado, sou inabalável
és a sensação intrépida que nas minhas veias continua a laminar
traz-me as tuas tropas, dou-te as boas vindas ao armageddon
imponho-me a ti desta feita, sou o teu rei e estou a convalescer
jogas em casa, mas eu tenho a planta do teu jardim de Éden
perante mim é fulminante o teu latejar , adoro entorpece-lo
eu já te possuía muito antes de tu te possuíres...
segunda-feira, 2 de março de 2009
Relatos de um sobrevivente de mim mesmo - O quarto
É indescritível a sensação de efémeridade vital que trespassa o meu ser,
que faz juz a tudo aquilo que repentinamente rastreou o que senti,
e me condena a viver plenamente prosperando a minha inevitável pós-vida
sinto-a a tomar-me, ceifar-me,
rainha dos caídos, a ti terei de enaltecer,
sinto o calafrio enrijecendo os meus movimentos,
vives em mim nas minhas noites, tu és o meu amanhecer,
e em mim não adormeces...
estou tão saturado de ti,
e ainda a penumbra mal pairou...
que faz juz a tudo aquilo que repentinamente rastreou o que senti,
e me condena a viver plenamente prosperando a minha inevitável pós-vida
sinto-a a tomar-me, ceifar-me,
rainha dos caídos, a ti terei de enaltecer,
sinto o calafrio enrijecendo os meus movimentos,
vives em mim nas minhas noites, tu és o meu amanhecer,
e em mim não adormeces...
estou tão saturado de ti,
e ainda a penumbra mal pairou...
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Eu, o vosso Luís
"Biográficamente" falando sou rígido e afável, sou o que todos querem ter e ser, quando em simultâneo sou o que todos mais detestam, mutuamente. Sou uma criatura que demonstra o seu amor com agressividade,mas, apenas quando as suas pessoas amadas seguem pelo pior caminho, no qual eu já estive, ou no qual, "milhentas" vezes estive com quem lá esteve, e acreditem, nunca acabou bem.
Eu não me arrependo dos protestos que profiro, resultantes da ira que ferve nas minhas veias quando sou deparado com aquilo que os que eu amo fazem de incorrecto, quando se prejudicam imensamente, ou quando o mal deles destronam o meu bem querer por eles.
E acreditem que a minha definição mais franca e sincera de incorrecto, é quando é posta em causa a integridade moral, psicológica ou física de todos aqueles que amo.
Sou o mensageiro da violência, e ela (a violência) é a actriz que actua no meu palco, para alertar a minha audiência, e vocês gastaram bem o dinheiro nos vossos bilhetes, acreditem amigos.
Não sou um moralista, porque a minha moral fugiu de mãos dadas com a minha inocência à muito tempo atrás, mas tento procurar o caminho para que aqueles que amo não tropecem nas mesmas pedras que eu tropecei, quando caminhei estradas guiadas apenas por mim.
Eu sempre tentei guiar-vos pelo melhor caminho que conseguia encontrar, do qual sempre quis que o passassem comigo.E mesmo que para isso eu tivesse que ficar para trás, não me interessa, desde que o vosso bem estar se acentuasse na minha vida.
Não chamo a isto egoísmo, mas sim vontade de vos ver a ascender em frente dos meus olhos, para contemplar o esforço que tinha usado da forma mais verdadeira possível.
Não sou de dar o braço a torcer, por certo todos o sabem, bem mais do que eu próprio sei, mas também sabem que basta que um contacto de arrependimento ou concordância para que eu por minha vez me desfaça de hostilidades para confraternizar com quem já muito momentos bons partilhei.
Eu gostei de gostar de ti, mas de momento, o meu gostar não gosta que não gostemos um do outro.
de momento,
esventro o meu carácter
chacino o meu idealismo
esfaqueio o meu interior
para que possa reatar o que ontem desembaraçámos.
Apresento-vos assim, eu mesmo, o vosso Luís...
Eu não me arrependo dos protestos que profiro, resultantes da ira que ferve nas minhas veias quando sou deparado com aquilo que os que eu amo fazem de incorrecto, quando se prejudicam imensamente, ou quando o mal deles destronam o meu bem querer por eles.
E acreditem que a minha definição mais franca e sincera de incorrecto, é quando é posta em causa a integridade moral, psicológica ou física de todos aqueles que amo.
Sou o mensageiro da violência, e ela (a violência) é a actriz que actua no meu palco, para alertar a minha audiência, e vocês gastaram bem o dinheiro nos vossos bilhetes, acreditem amigos.
Não sou um moralista, porque a minha moral fugiu de mãos dadas com a minha inocência à muito tempo atrás, mas tento procurar o caminho para que aqueles que amo não tropecem nas mesmas pedras que eu tropecei, quando caminhei estradas guiadas apenas por mim.
Eu sempre tentei guiar-vos pelo melhor caminho que conseguia encontrar, do qual sempre quis que o passassem comigo.E mesmo que para isso eu tivesse que ficar para trás, não me interessa, desde que o vosso bem estar se acentuasse na minha vida.
Não chamo a isto egoísmo, mas sim vontade de vos ver a ascender em frente dos meus olhos, para contemplar o esforço que tinha usado da forma mais verdadeira possível.
Não sou de dar o braço a torcer, por certo todos o sabem, bem mais do que eu próprio sei, mas também sabem que basta que um contacto de arrependimento ou concordância para que eu por minha vez me desfaça de hostilidades para confraternizar com quem já muito momentos bons partilhei.
Eu gostei de gostar de ti, mas de momento, o meu gostar não gosta que não gostemos um do outro.
de momento,
esventro o meu carácter
chacino o meu idealismo
esfaqueio o meu interior
para que possa reatar o que ontem desembaraçámos.
Apresento-vos assim, eu mesmo, o vosso Luís...
sábado, 14 de fevereiro de 2009
eu sou, tu és.
sou a maldade
sou a tesão
sou o mau estar
sou a tensão
sou a amabilidade
sou a fricção
sou o teu olhar
sou a paixão
és o que sou
és os meus gestos audazes
és o que eu dou
és o que me trazes
és o que em mim gerou
és o que me fazes
és a que a mim aguentou
és as minhas múltiplas fases
sou a tesão
sou o mau estar
sou a tensão
sou a amabilidade
sou a fricção
sou o teu olhar
sou a paixão
és o que sou
és os meus gestos audazes
és o que eu dou
és o que me trazes
és o que em mim gerou
és o que me fazes
és a que a mim aguentou
és as minhas múltiplas fases
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
just you and your faithless destiny
being searched deep inside for all those who showed fake love,
you're still another dislocated pawn on that foolish game,
acting filthy and cool to show and tell them you're above,
being fucked up in all ways, looking for the fame, being a shame.
the only love they will show to you, is inside your pocket
and is being consumed, filling your lungs and your shit head
when it dries, you'll be searched again opening another socket
empty,unloved and naked crying all over your spermed bed
you'll feel inner strength, will move on with your head up high
repeating the same cycle, crossing the same venues and streets
trying to forget all those bad moments, you got another trip, a new try
falling in wrong arms, keep being banged, full of shots and hits
you start to give up of your shameful life, ending up with the fantasy
alone and sober, left for your pitiful misery, you're no use for nobody
just for another one, the only one who embrace and hold everybody
I'll see you holding hands with him, just you and your faithless destiny
you're still another dislocated pawn on that foolish game,
acting filthy and cool to show and tell them you're above,
being fucked up in all ways, looking for the fame, being a shame.
the only love they will show to you, is inside your pocket
and is being consumed, filling your lungs and your shit head
when it dries, you'll be searched again opening another socket
empty,unloved and naked crying all over your spermed bed
you'll feel inner strength, will move on with your head up high
repeating the same cycle, crossing the same venues and streets
trying to forget all those bad moments, you got another trip, a new try
falling in wrong arms, keep being banged, full of shots and hits
you start to give up of your shameful life, ending up with the fantasy
alone and sober, left for your pitiful misery, you're no use for nobody
just for another one, the only one who embrace and hold everybody
I'll see you holding hands with him, just you and your faithless destiny
domingo, 8 de fevereiro de 2009
esqueço-me hoje para amanhã lembrar-me do nosso ontem
o mundo não anda, ele estagnou-me também
porque tenho medo, do que fui, e do que serei
sei que não voltarei a ser o que sou neste momento
mas tenho tantas saudades tuas, mas tantas.
estás lado a lado comigo, e ainda assim sinto tanto a tua falta
morro por tentar descobrir o que ainda pensas de mim
esqueço-me hoje para amanhã lembrar-me do nosso ontem
e queria tanto aquele tempo de volta, como se ainda fosse meu
pergunto-me que falta sinto e ainda assim por quem
se tudo o que havia no mundo para oferecer, se a ti eu dei
e se tudo o que houve vivido por nós ainda viaja no vento
mas estas saudades que eu tenho, são tão quantas
sei que por menos que queira, o meu coração se exalta
e sei que por detrás de tantas tentativas, iria ser assim
e talvez todas as nossas fantasias nunca mais voltem,
quem sabe, se este mundo nunca foi o teu...
porque tenho medo, do que fui, e do que serei
sei que não voltarei a ser o que sou neste momento
mas tenho tantas saudades tuas, mas tantas.
estás lado a lado comigo, e ainda assim sinto tanto a tua falta
morro por tentar descobrir o que ainda pensas de mim
esqueço-me hoje para amanhã lembrar-me do nosso ontem
e queria tanto aquele tempo de volta, como se ainda fosse meu
pergunto-me que falta sinto e ainda assim por quem
se tudo o que havia no mundo para oferecer, se a ti eu dei
e se tudo o que houve vivido por nós ainda viaja no vento
mas estas saudades que eu tenho, são tão quantas
sei que por menos que queira, o meu coração se exalta
e sei que por detrás de tantas tentativas, iria ser assim
e talvez todas as nossas fantasias nunca mais voltem,
quem sabe, se este mundo nunca foi o teu...
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Em terra de remédios, sou a tua doença.
Já viste o que deixaste passar à frente das tuas mãos?
O que não seguraste enquanto passava por mãos alheias,
Trocando um mundo de sorridentes "sins" por um de desprezíves "nãos"
Passando de dias claros e lindos a noites húmidas e feias.
Podias ter tido de mim aquela única singular e exclusiva dança
Ela tão especial que denominei-a fortemente com preserverança
Agora dizes-te tão igualável a mim por tamanha semelhança,
Envolta pelo mistério de me teres, onde reside a tua esperança
E se ainda assim continuas a pensar em me comprar e possuír
Não percas tempo, porque esse para ti acabou de sucumbir
Secaste a minha fonte de perdão, pena e misericórdia
Onde agora travo o nosso duelo de indignação e discórdia
Estás na minha masmorra, e de mim terás lida a tua sentença,
E ainda mais te garanto que em terra de remédios, sou a tua doença.
O que não seguraste enquanto passava por mãos alheias,
Trocando um mundo de sorridentes "sins" por um de desprezíves "nãos"
Passando de dias claros e lindos a noites húmidas e feias.
Podias ter tido de mim aquela única singular e exclusiva dança
Ela tão especial que denominei-a fortemente com preserverança
Agora dizes-te tão igualável a mim por tamanha semelhança,
Envolta pelo mistério de me teres, onde reside a tua esperança
E se ainda assim continuas a pensar em me comprar e possuír
Não percas tempo, porque esse para ti acabou de sucumbir
Secaste a minha fonte de perdão, pena e misericórdia
Onde agora travo o nosso duelo de indignação e discórdia
Estás na minha masmorra, e de mim terás lida a tua sentença,
E ainda mais te garanto que em terra de remédios, sou a tua doença.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O predador é a sua própria presa
não sabias, mas nem eu tão pouco notava,
notava que fazia ideia de que tu não sabias.
mas se eu nunca soube, porque haverias de saber?
sou capaz disto? ou sou capaz de tentar fazer isto?
estou apto para o concretizar? ou apenas tento-o ao divagar?
consigo-o por fazê-lo? ou se já o fiz por simples dor de cotovelo?
invejo a minha própria utopia? ou o meu ser a ele mesmo se copia?
tu queres mesmo sabe-lo? penso que não terás qualquer interesse,
esperaste tanto para que o meu escasso tempo, pouco te fornecesse.
és tu a curiosidade em busca da bela morte do gato?
ou neste ciclo eu sou o cão e os meus sentimentos serão o rato?
Despreocupadamente esperas pela minha súbita surpresa,
mas espero que eu predador, não me torne na minha própria presa.
notava que fazia ideia de que tu não sabias.
mas se eu nunca soube, porque haverias de saber?
sou capaz disto? ou sou capaz de tentar fazer isto?
estou apto para o concretizar? ou apenas tento-o ao divagar?
consigo-o por fazê-lo? ou se já o fiz por simples dor de cotovelo?
invejo a minha própria utopia? ou o meu ser a ele mesmo se copia?
tu queres mesmo sabe-lo? penso que não terás qualquer interesse,
esperaste tanto para que o meu escasso tempo, pouco te fornecesse.
és tu a curiosidade em busca da bela morte do gato?
ou neste ciclo eu sou o cão e os meus sentimentos serão o rato?
Despreocupadamente esperas pela minha súbita surpresa,
mas espero que eu predador, não me torne na minha própria presa.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Em 4 minutos
tenho só 4 minutos
estabeleci-os para mim, só para agora
quando la chegar, terminam os assuntos
o que tirei daqui de dentro, não está lá fora
ainda tenho pouco mais de 3 minutos
estabelecendo-os porque assim me apetece
como me encontrei, através de meros surtos
se não for eu, este tempo ninguém estabelece
40 segundos de algo aleatório apenas me restam
o meu tempo está a escassear
os segundos afastam-se enquanto as horas os molestam
está na hora, vou-me deitar.
estabeleci-os para mim, só para agora
quando la chegar, terminam os assuntos
o que tirei daqui de dentro, não está lá fora
ainda tenho pouco mais de 3 minutos
estabelecendo-os porque assim me apetece
como me encontrei, através de meros surtos
se não for eu, este tempo ninguém estabelece
40 segundos de algo aleatório apenas me restam
o meu tempo está a escassear
os segundos afastam-se enquanto as horas os molestam
está na hora, vou-me deitar.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Virtualmente teu...ou meu?
A tempestade já passou
a calmaria retornou ao seu estado natural
e eu digitalmente me entretenho,
passo o tempo "virtualizando-me" por assim dizer
nada me acordou
mas ainda assim desperto para o habitual
para ali não vou, mas para cá também não venho
passo o tempo "virtualizando-me" por assim dizer
gasto-me em ti, para mim
e nada mais importa senão tu mesma
mas já te perdi vezes sem conta
passo o tempo apagando-me, por assim o fazer
na loja do não, procuro um sim
procuro-te a ti, sim, tu mesma
nesta verdade, a mentira me afronta
passo o tempo apagando-me, por assim me esquecer.
a calmaria retornou ao seu estado natural
e eu digitalmente me entretenho,
passo o tempo "virtualizando-me" por assim dizer
nada me acordou
mas ainda assim desperto para o habitual
para ali não vou, mas para cá também não venho
passo o tempo "virtualizando-me" por assim dizer
gasto-me em ti, para mim
e nada mais importa senão tu mesma
mas já te perdi vezes sem conta
passo o tempo apagando-me, por assim o fazer
na loja do não, procuro um sim
procuro-te a ti, sim, tu mesma
nesta verdade, a mentira me afronta
passo o tempo apagando-me, por assim me esquecer.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Desculpa, mas não...
Isto tudo que escrevi não foi para ti.
Foi sobre mim, sobre o passado que já la vai, sobre quem não conheces.
Desculpa-me ter feito tanto mal, não foi intenção do meu ser, talvez do meu demónio?
Não lhe vou dar as culpas, mas descontrolo-me, e arrependo-me, não por mim, mas por ti.
Obrigado pelas respostas, pelas ajudas, mas sabes que não posso mudar.
Já sei quem és tu por detrás dessa máscara digital.
Não me mudes por favor.
Foi sobre mim, sobre o passado que já la vai, sobre quem não conheces.
Desculpa-me ter feito tanto mal, não foi intenção do meu ser, talvez do meu demónio?
Não lhe vou dar as culpas, mas descontrolo-me, e arrependo-me, não por mim, mas por ti.
Obrigado pelas respostas, pelas ajudas, mas sabes que não posso mudar.
Já sei quem és tu por detrás dessa máscara digital.
Não me mudes por favor.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Dança de sentimentos
está tudo escuro de novo,
e ainda assim te vejo
mesmo despidos de nós mesmos,
eu ainda assim te cortejo
gritas dentro de mim como nunca,
insultas-te dizendo que me amas
comprometo-me a jogar contigo,
inconsciente das minhas tramas
quero-te tanto, mas não conheço os teus passos
tento-me chegar ainda mais fundo, mas perco o compasso
desejo-te de tal maneira mas perco-me na tua dança
o meu coração ensina-me pouco, mas ele também se cansa
mexes-te como uma estrela
procuras dentro de mim a fama
não te chegues ainda mais perto
se queres o meu amor, não o terás aqui na cama
juro a mim mesmo que eu queria bem mais,
não te namoro, mas és íntima
irás desvanecer no meu interior
não és a culpada, nem serás a vítima
quero-te tanto, mas não conheço os teus passos
tento-me chegar ainda mais fundo, mas perco o compasso
desejo-te de tal maneira mas perco-me na tua dança
o meu coração ensina-me pouco, mas ele também se cansa
mostra-me o que tens
eu dir-te-ei se és certa
diz-me como falas
eu dir-te-ei se és correcta
traz-me a mim em ti
eu dir-te-ei se te quero
deixa-me cair de novo
eu dir-te-ei se te tolero
quero-te tanto, mas não conheço os teus passos
tento-me chegar ainda mais fundo, mas perco o compasso
desejo-te de tal maneira mas perco-me na tua dança
o meu coração ensina-me pouco, mas ele também se cansa
PS: Obrigado Rainontheroof, compreendo cada linha que escreves = )
e ainda assim te vejo
mesmo despidos de nós mesmos,
eu ainda assim te cortejo
gritas dentro de mim como nunca,
insultas-te dizendo que me amas
comprometo-me a jogar contigo,
inconsciente das minhas tramas
quero-te tanto, mas não conheço os teus passos
tento-me chegar ainda mais fundo, mas perco o compasso
desejo-te de tal maneira mas perco-me na tua dança
o meu coração ensina-me pouco, mas ele também se cansa
mexes-te como uma estrela
procuras dentro de mim a fama
não te chegues ainda mais perto
se queres o meu amor, não o terás aqui na cama
juro a mim mesmo que eu queria bem mais,
não te namoro, mas és íntima
irás desvanecer no meu interior
não és a culpada, nem serás a vítima
quero-te tanto, mas não conheço os teus passos
tento-me chegar ainda mais fundo, mas perco o compasso
desejo-te de tal maneira mas perco-me na tua dança
o meu coração ensina-me pouco, mas ele também se cansa
mostra-me o que tens
eu dir-te-ei se és certa
diz-me como falas
eu dir-te-ei se és correcta
traz-me a mim em ti
eu dir-te-ei se te quero
deixa-me cair de novo
eu dir-te-ei se te tolero
quero-te tanto, mas não conheço os teus passos
tento-me chegar ainda mais fundo, mas perco o compasso
desejo-te de tal maneira mas perco-me na tua dança
o meu coração ensina-me pouco, mas ele também se cansa
PS: Obrigado Rainontheroof, compreendo cada linha que escreves = )
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
O meu coração chora as lágrimas que o meu rosto cede em libertar
Conseguiste por em causa tudo o que eu fui para ti e que agora não o sou mais.
Queimaste os sonhos que eu tanto ansiei alcançar, que eu tanto esperei viver.
Depois de tudo o que fiz? Depois do quanto eu lutei para termos o que tivemos até ontem?
Rebentaste a linha que nos segurava a todos, e sem respostas sou o único a cair.
Tiveste o que conseguiste tirar de mim para ficares de mão a abanar.
Não procuraste o suficiente até bater em retirada, e agora ficas com tudo, mas estás vazio.
Nem vou perder mais tempo contigo, nem com o que desperdiçaste.
Obrigado por tudo o que não há.
Queimaste os sonhos que eu tanto ansiei alcançar, que eu tanto esperei viver.
Depois de tudo o que fiz? Depois do quanto eu lutei para termos o que tivemos até ontem?
Rebentaste a linha que nos segurava a todos, e sem respostas sou o único a cair.
Tiveste o que conseguiste tirar de mim para ficares de mão a abanar.
Não procuraste o suficiente até bater em retirada, e agora ficas com tudo, mas estás vazio.
Nem vou perder mais tempo contigo, nem com o que desperdiçaste.
Obrigado por tudo o que não há.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Guerra
Dizem que quando se é procurado pelos demónios da vida nunca conseguimos dormir sobre eles. Mas eu adormeço todas as noites lado a lado com o meu demónio, e quando acordo, ele não está lá mais, mas, quando lhe apetece, lá volta para me fazer companhia. Ele gosta de mim, porque ninguém o trata tão bem como eu, mas eu odeio-o, e quanto mais o odeio, mais ele se sente bem tratado por mim e mais amor por mim tem.
Mesmo que seja bom para ele, não me vale de nada, ele afeiçoa-se mais ainda.
Combato contra ele, à tanto tempo, e por cada ataque ele riposta ainda mais forte.
Mata-me todos os dias, e a minha ressurreição trá-lo à tona cada vez com mais ambição de me tomar por completo. Ele quer o meu corpo, e está-me a sugar a alma aos poucos, eu sinto-o.
Mas não desistirei!!!
E para ti falo!!!
Se queres guerra, vais tê-la!
Mesmo que seja bom para ele, não me vale de nada, ele afeiçoa-se mais ainda.
Combato contra ele, à tanto tempo, e por cada ataque ele riposta ainda mais forte.
Mata-me todos os dias, e a minha ressurreição trá-lo à tona cada vez com mais ambição de me tomar por completo. Ele quer o meu corpo, e está-me a sugar a alma aos poucos, eu sinto-o.
Mas não desistirei!!!
E para ti falo!!!
Se queres guerra, vais tê-la!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
decadente...
não sou pior que tu, muito menos melhor
sou humano, cometo erros, tu também
mas eu? eu cometo erros dos quais nao posso voltar atrás
é como te decapitares e tentares voltar a encaixar a cabeça no lugar
dizem-me que hoje fazes mal, amanhã ja vais ter mais atenção
mas por mais atenção que eu queira ter, essa possibilidade de erro nao voltará a aparecer á minha frente
magoar pessoas é comigo, e magoá-las mesmo a serio ainda aguça mais o meu skill de pessoa controlada pelo
seu estúpido alter ego
sou paranóico, mas medico-me excessivamente com a minha vontade de tentar fazer melhor, acabando por piorar
a situação ainda mais
o meu Mr. Hyde trará o meu réquiem mais cedo que aquilo que eu penso.
Desculpem-me.
sou humano, cometo erros, tu também
mas eu? eu cometo erros dos quais nao posso voltar atrás
é como te decapitares e tentares voltar a encaixar a cabeça no lugar
dizem-me que hoje fazes mal, amanhã ja vais ter mais atenção
mas por mais atenção que eu queira ter, essa possibilidade de erro nao voltará a aparecer á minha frente
magoar pessoas é comigo, e magoá-las mesmo a serio ainda aguça mais o meu skill de pessoa controlada pelo
seu estúpido alter ego
sou paranóico, mas medico-me excessivamente com a minha vontade de tentar fazer melhor, acabando por piorar
a situação ainda mais
o meu Mr. Hyde trará o meu réquiem mais cedo que aquilo que eu penso.
Desculpem-me.
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