domingo, 29 de março de 2009

Relatos de um sobrevivente de mim mesmo - o amor

não me deixas enfrentar a tragédia,
faz-me pensar dela a minha comédia
acolhes-me quando não o mereço
és um amor sem qualquer preço

és tão valiosa e eu custo tão pouco
és a sanidade pura neste mundo louco
das-me tudo e tudo mais de que preciso
fechas em mim o que eu sempre inciso

faço-te mal não merecendo o teu bem
sabes bem que sem ti não sou ninguém
agarro-me a ti, para não bater no fundo
quero-te rainha de mim, do meu mundo

inspiras-me, mas não o consigo nunca admitir
se o meu coração por ti não bater, está a mentir
és tão suave que a minha pele mal te sente
és a minha morte, o meu beijo da serpente.

5 comentários:

  1. Acho que não sou capaz de o fazer, não sou capaz de fazer o mesmo que me fizeram, sabendo que magoa tanto.

    Sim, na fotografia é a Alice, e eu sou a rapariga que estava com ela na sexta, e que fui envergonhada ao ponto de nem "olá" te dizer :$

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  2. Sim, somos feitos de coisas inesplicaveis e totalmente fantásticas... Coisas que nem nós sabemos que existem.

    ps: Da proxima vez não terei vergonha, já sabes; quando uma miuda minuscula e com cara de boneca - é assim que a maior parte das pessoas me descreve - se dirigir a ti, sou eu, a miuda do people fade away :)

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  3. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  4. gostei bastante do poema, está simples e bonito.
    postei no meu blog um comentário que escreveste no blog da menina do people never fade away, está entre aspas claro.. espero que não te importes :x

    beijinho*

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  5. Bonitas palavras, Bom poema.
    Parabéns!
    *

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